Quem é CEO da CrowdStrike que perdeu R$ 1,5 bilhão com apagão cibernético.

A pane em software da empresa norte-americana CrowdStrike provocou um apagão cibernético que atingiu sistemas de diversos segmentos da indústria.
Com uma fortuna calculada em mais de R$ 16 bilhões, o presidente da empresa George Kurtz perdeu parte desse patrimônio como resultado da falha.
– O que aconteceu
Pane atingiu sistemas da Microsoft. Uma atualização nos softwares da empresa de cibersegurança CrowdStrike causou um apagão cibernético global, cujos efeitos tiveram início na madrugada desta sexta-feira, 19.
Diversos segmentos foram impactados pela pane. O erro, que impactou o sistema operacional Windows, derrubou sistemas de bancos, aeroportos e hospitais, entre outros segmentos da indústria. No Brasil, foram registrados erros em aplicativos bancários, como o do Bradesco, e cerca de oito voos atrasados. Nos Estados Unidos, mais de 2 mil voos foram cancelados devido à falha.
– CEO bilionário
Fundador, atual presidente e CEO. George Kurtz, de 59 anos, é um dos fundadores da CrowdStrike e atual responsável pela empresa, com o cargo de presidente e diretor-executivo. Formado em contabilidade pela Universidade de Seton Hall, em Nova Jersey (EUA), trabalhou como consultor na área até fundar a empresa de cibersegurança Foundstone, em 1999.
Em 2004, a Foundstone foi adquirida pela gigante de cibersegurança McAfee por US$ 90 milhões. Na McAfee, Kurtz permaneceu até 2011, deixando o cargo de chefe de tecnologia (CTO) para fundar a CrowdStrike no ano seguinte.
Experiência se tornou livro. Kurtz é autor do livro Hacking Exposed: Network Security Secrets and Solutions (sem tradução no Brasil), publicado em 2012. A obra apresenta estudos de caso sobre cibersegurança e ensina empresas e técnicos a se defenderem de ataques em sistemas de informação.
CrowdStrike se tornou líder no mercado. Com sede no estado do Texas, a empresa é a atual líder mundial em segurança para dispositivos em rede, como notebooks, tablets e smartphones e tendo como cliente a gigante Microsoft.
Imagem: CrowdStrike, Inc/Wikimedia Commons.
Fonte: UOL Notícias