IBGE submete resultados do Censo 2022 à avaliação de demógrafos e estatísticos
A coleta do Censo foi iniciada em 1º de agosto de 2022, planejada para se estender inicialmente até o fim de outubro do ano passado. Após uma série de dificuldades para contratação, pagamento e manutenção de recenseadores atuando no trabalho de campo, o prazo foi prorrogado sucessivas vezes. A coleta tem como data de referência as condições em que vivia a população brasileira especificamente no dia 31 de julho de 2022.
O IBGE chegou a anunciar a conclusão oficial da coleta do Censo em fevereiro deste ano, mas os recenseadores permaneceram em campo tentando reduzir a proporção de não recenseados na população brasileira. No início de maio, o instituto anunciou nova prorrogação na etapa de apuração e coleta, que por ora se estenderá até o próximo dia 28. A divulgação dos primeiros resultados também foi adiada, tendo 28 de junho como nova data estipulada.Segundo o IBGE, o índice de não resposta está atualmente abaixo de 4,5% na média do País.
No seminário, os especialistas convidados pelo instituto assistiram a uma apresentação dos avanços tecnológicos, além de indicadores de cobertura e da qualidade da operação. Os profissionais também tiveram acesso aos números preliminares do Censo 2022, bem como à metodologia de cálculo utilizada pelo IBGE para imputação e preenchimento de dados faltantes em domicílios sem entrevista realizada.
Segundo o órgão estatístico, “cientes dos resultados populacionais preliminares e dos métodos utilizados nos cálculos do IBGE, os participantes da oficina formularam as primeiras análises, críticas e sugestões, que constarão de um parecer técnico a ser apresentado em meados de junho”.
O IBGE listou entre os profissionais presentes à oficina Alicia Bercovich, Antonio José Ribeiro Dias, Bernadette Waldvogel, Bernardo Lanza Queiroz, Cassio Turra, Claudio Egler, Diana Sawyer, Eleonora Cruz Santos, Helena Cruz Castanheira, Irineu Rigotti, Junia Quiroga, Laura Wong, Maria Paula Ferreira, Marcos Roberto Gonzaga, Simone Wajnman, Suzana Cavenaghi e Zélia Bianchini.
*FOLHAPRESS