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Suposta Madeleine não tem certidão e lembra infância ligada ao caso

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A polonesa que afirma ser Madeleine McCann, Julia Faustyna, segue defendendo a tese de que é a garota desaparecida. Nesta segunda-feira (27), a jovem de 21 anos concedeu uma entrevista ao programa “Dr. Phil”, um dos mais populares da TV dos Estados Unidos, onde está vivendo com uma médium. Em uma longa transmissão, Julia afirmou que não possui certidão de nascimento e que possui uma memória forte de infância que explica a sua teoria.

Ela conta que sua mãe sempre mudava de assunto quando pedia a certidão de nascimento, logo após fazer as primeiras investigações. “Nunca vi minha certidão, nem fotos de infância”, indicou, no programa de TV.

Na Polônia, todas as crianças têm uma carteirinha de vacinação com registros das doses recebidas. Segundo Julia, seu documento não possui registro dos seis primeiros anos de vida, com páginas em branco. Além disso, o apresentador questionou sobre os testes de DNA, que foram negados pelos próprios pais. “Se ela é minha mãe, não quero ter contato com ela, só isso, mas acredito que ela não seja minha mãe”, disse ela.

Outra tese de Julia, que reforça a teoria de que é Madeleine, tem conexão com uma memória de infância. “Lembro estar em uma praia e água, como mar ou oceano, e havia tartarugas e crianças… e me lembro de edifícios de cores claras, como branco ou cores muito claras, com muita luz do sol nestas construções”, afirmou ela. Para a polonesa, o local seria o Algarve, praia portuguesa em que a garota britânica sumiu.

Para reforçar a sua defesa, Julia contou na entrevista que foi abusada sexualmente na infância por um homem chamado Peter Ney, que seria um traficante de crianças. De acordo com ela, o homem seria parente de Martin Ney, que já foi apontado pela polícia como um suposto envolvido no caso de Madeleine. “Quando eu era pequena vi uma foto de um homem que se parecia com Martin Ney”.

Madeleine desapareceu no dia 3 maio de 2007, em um apartamento de um resort no Algarve, Portugal, onde dormia com os irmãos. O caso teve repercussão mundial.

FOLHAPRESS

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