Saúde

Não se deve mesmo misturar álcool e antibióticos? Veja a resposta

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Beber uma caipirinha ou um cocktail torna-se ainda mais apelativo nos momentos em que o álcool deve ser evitado ao máximo. Limitação que é recomendada quando se toma antibióticos, já que, supostamente, afeta a sua eficácia, mas será mesmo assim?

Para entender melhor isto, o Huffpost consultou várias fontes e concluiu que a recomendação não se deve aplicar a todo o tipo de abióticos.

Aliás, segundo o Serviço Nacional de Saúde Britânico (NHS), “é improvável que beber álcool com moderação cause problemas se estiver tomando os antibióticos mais comuns”.

Já quando se fala de metronidazol, que é usado para vários tipos de infecções, incluindo dentais, vaginais, úlceras, a recomendação é que não se deve mesmo misturar com álcool. Até é necessário não beber 48 horas após o fim do tratamento.

O mesmo se aplica a tinidazol. Trata infecções semelhantes ao metronidazol, mas também ajuda a eliminar um certo tipo de bactéria do intestino. Não se deve ingerir álcool até 72 horas após o tratamento.

De acordo com o NHS, misturar é capaz de resultar em sintomas como náuseas, dores no estômago, ondas de calor, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, dores de cabeça, tonturas e sonolência.

Além disso, não recomendam o consumo de álcool com antibióticos como o linezolida, destinado a tratar infecções como pneumonia, mas também infecções de pele. Bebidas fermentadas como vinho e cerveja reduzem a sua eficácia.

Da mesma forma, também afetam têm efeito na doxiciclina, que é receitada em casos de infecções pulmonares, dentárias e rosácea. Aliás, em indivíduos com um histórico de consumo de álcool em excesso, é menos eficaz, acrescenta a entidade.

Mesmo assim, é importante saber que misturar álcool com estes medicamentos, é capaz de ter algumas consequências. Até porque os antibióticos já estão associados a alguns efeitos colaterais como enjoos ou tonturas, sensações que ficam mais intensas quando se ingere álcool.

FOLHAPRESS

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